EUA rejeitam tirar maconha da lista de drogas mais perigosas
Washington, 11 ago (EFE).- O Escritório Antidroga dos EUA (DEA) anunciou nesta quinta-feira a decisão de manter a maconha na lista das drogas mais perigosas, ao lado da heroína e êxtase, embora tenha flexibilizado a legislação referente à pesquisa e cultivo com fins científicos.
"O Departamento de Saúde determinou que a maconha conta com um elevado potencial para o abuso (...) por isso que o DEA determinou que deve ser mantida na Categoria 1 de substâncias sob a lei de Substâncias Controladas", indicou Chuck Rosenberg, diretor do DEA, em carta na qual rejeita a solicitação de retirar a maconha desta lista prioritária.
Além disso, indicou que "não existe evidência de que haja consenso entre os especialistas qualificados de que a maconha é segura e efetiva para o uso na hora de tratar uma doença específica e reconhecida".
Os movimentos a favor da legalização do uso recreativo e medicinal tinham mostrado esperanças devido à mudança de mentalidade nos EUA, com a recente onda de aprovações em diversos estados do país.
Nos últimos anos, os eleitores de vários estados aprovaram o consumo com caráter recreativo da maconha (Colorado, Washington, Oregon e Alasca) e mais 20, além do Distrito de Columbia, onde se encontra a capital Washington, permitem o uso medicinal.
Nas próximas eleições de novembro, além disso, os eleitores de mais cinco estados (Arizona, Califórnia, Massachusetts, Maine e Nevada) decidirão se aprovam o consumo recreativo.
O governo federal adotou uma política de não perseguir o consumo nestes estados, embora formalmente o segue considerando contrário às leis federais.
O DEA permitirá, a partir de agora, que mais universidades possam cultivar maconha com fins científicos, já que até agora só contava com licença para isso a Universidade do Mississipi.
Desde os setores a favor do levantamento de restrições houve críticas à medida da agência federal.
"Esta decisão não vai suficientemente longe e é uma amostra a mais de que o DEA não entende. Manter a maconha na Categoria 1 é a continuação de um enfoque caduco e fracassado, deixando a pacientes e a empresários apanhados entre as leis federais e estaduais", apontou o congressista pelo Oregon, Earl Blumenauer.
"O Departamento de Saúde determinou que a maconha conta com um elevado potencial para o abuso (...) por isso que o DEA determinou que deve ser mantida na Categoria 1 de substâncias sob a lei de Substâncias Controladas", indicou Chuck Rosenberg, diretor do DEA, em carta na qual rejeita a solicitação de retirar a maconha desta lista prioritária.
Além disso, indicou que "não existe evidência de que haja consenso entre os especialistas qualificados de que a maconha é segura e efetiva para o uso na hora de tratar uma doença específica e reconhecida".
Os movimentos a favor da legalização do uso recreativo e medicinal tinham mostrado esperanças devido à mudança de mentalidade nos EUA, com a recente onda de aprovações em diversos estados do país.
Nos últimos anos, os eleitores de vários estados aprovaram o consumo com caráter recreativo da maconha (Colorado, Washington, Oregon e Alasca) e mais 20, além do Distrito de Columbia, onde se encontra a capital Washington, permitem o uso medicinal.
Nas próximas eleições de novembro, além disso, os eleitores de mais cinco estados (Arizona, Califórnia, Massachusetts, Maine e Nevada) decidirão se aprovam o consumo recreativo.
O governo federal adotou uma política de não perseguir o consumo nestes estados, embora formalmente o segue considerando contrário às leis federais.
O DEA permitirá, a partir de agora, que mais universidades possam cultivar maconha com fins científicos, já que até agora só contava com licença para isso a Universidade do Mississipi.
Desde os setores a favor do levantamento de restrições houve críticas à medida da agência federal.
"Esta decisão não vai suficientemente longe e é uma amostra a mais de que o DEA não entende. Manter a maconha na Categoria 1 é a continuação de um enfoque caduco e fracassado, deixando a pacientes e a empresários apanhados entre as leis federais e estaduais", apontou o congressista pelo Oregon, Earl Blumenauer.
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