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Chinesa cai ao mar durante cruzeiro e sobrevive 38 horas na água

Mulher (dir.) desapareceu do barco após dizer que ia passear pelo convés - Reprodução/ Facebook/ CCTV News
Mulher (dir.) desapareceu do barco após dizer que ia passear pelo convés Imagem: Reprodução/ Facebook/ CCTV News

Em Pequim

15/08/2016 07h01

Uma mulher de 32 anos que caiu na água durante um cruzeiro entre China e Japão foi salva um dia e meio depois por um pesqueiro, após passar 38 horas nadando e flutuando em alto-mar, informou nesta segunda-feira (15) o jornal oficial "China Daily".

A náufraga, de sobrenome, Wang e que mora em Xangai, chegou a dormir algumas horas enquanto flutuava no oceano, disseram os médicos que a examinaram após ela ser resgatada.

A mulher viajava no barco com seus pais, que notaram seu desaparecimento na noite da quarta-feira, dia 10 de agosto, após dizer-lhes que ia dar um passeio sozinha pelo convés.

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Wang cobre o rosto ao deixar navio de pescadores
Imagem: Reprodução/ Facebook/ CCTV News

Após denunciar o desaparecimento, 100 voluntários começaram a procurar no navio algum rastro da mulher, e ao não encontrá-la concluíram que ela tinha caído e a deram por morta.

A surpresa veio dois dias depois, quando o pai recebeu um telefonema no qual lhe disseram que sua filha acabara de ser resgatada. O pai reagiu com incredulidade, pensando que alguém estava fazendo uma brincadeira.

"Só quando ouvi a voz da minha filha acreditei que estava viva... É um milagre!", afirmou o pai em declarações ao jornal chinês "The Paper".

A mulher foi avistada por pescadores de uma embarcação perto do litoral de Zhoushan, no litoral da província de Zhejiang, e a resgataram "com apenas pequenos ferimentos nos braços", segundo um dos marinheiros que participaram do salvamento.

A mulher disse que caiu acidentalmente ao mar quando se apoiou em uma varanda.

O pai de Wang afirmou que sua filha aprendeu a nadar na infância -- algo pouco frequente em um país onde não é habitual levar as crianças a piscinas ou praias -- e que é "uma boa nadadora".

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AFP