Ataque a hospital do leste de Aleppo deixa ao menos 15 mortos
Ao menos 15 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas nesta quarta-feira (16) após bombardeios e disparos de artilharia contra o Hospital Cirúrgico Al Bayan, localizado no leste da cidade síria de Aleppo, disse à Agência Efe o diretor da unidade, Mahmoud Rahim Abu Bakr.
"A área onde fica o hospital, o bairro de Al Shaar, foi atacada entre 1h e 12h (horários locais, 21h de ontem e 8h de hoje no horário de Brasília) pelo regime com todo tipo de arma, desde aviões até foguetes", afirmou Abu Bakr.
O diretor disse que os estragos foram tão grandes que o hospital ficou fora de serviço.
"Ainda não sabemos se continuaremos nosso trabalho em outro lugar ou o que faremos", afirmou.
Por sua vez, a Associação de Médicos Independentes (IDA), uma ONG síria com sede na Turquia e que presta apoio a hospitais em Aleppo, informou em comunicado sobre um bombardeio hoje contra o Hospital Infantil da Aleppo, que foi atingido por 20 barris de explosivos.
Na nota, o diretor do hospital, identificado apenas como doutor Hatem, explicou que a equipe e os pacientes se esconderam em uma sala subterrânea.
A IDA também informou que um banco de sangue situado a 100 metros do hospital foi atingido nos ataques.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 32 pessoas, entre elas seis menores de idade, morreram entre ontem e hoje com o reinício dos bombardeios de aviões de guerra e helicópteros e dos disparos da artilharia das forças governamentais contra o leste de Aleppo.
Essa parte da cidade está sitiada pelo Exército e em poder de grupos armados opositores e há três semanas não eram registrados ataques aéreos por lá.
Ontem, a Rússia negou qualquer envolvimento de sua aviação ou do Exército sírio nesses bombardeios.
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