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Bezos é criticado por valor doado à Austrália para combate a incêndios

O empresário Jeff Bezos, 54, fundador da Amaozon - Abhishek N. Chinnappa/Reuters
O empresário Jeff Bezos, 54, fundador da Amaozon Imagem: Abhishek N. Chinnappa/Reuters

13/01/2020 17h44

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, anunciou nesta segunda-feira que doará US$ 690 mil (R$ 2,88 milhões) para ajudar a Austrália a apagar os incêndios que destroem boa parte do território do país, mas foi criticado pela quantia que decidiu disponibilizar.

Com um patrimônio de US$ 117 bilhões (R$ 484 bilhões), Bezos é atualmente considerado como o homem mais rico do mundo pela revista "Forbes". No Instagram, o bilionário prometeu que a Amazon repassaria US$ 1 milhão (R$ 4,14 milhões) e criaria uma seção em seu site para que os usuários contribuam com a Austrália.

O valor oferecido por Bezos virou piada nas redes sociais. As postagens criticavam a quantia destinada por ele a ajudar a Austrália e a comparavam com o dinheiro doado por outras importantes celebridades que se uniram à campanha contra os incêndios.

Por exemplo, o autor australiano Chris Hemsworth, com uma fortuna estimada de US$ 76 milhões (R$ 314 milhões), doou o mesmo valor que Bezoz. Já a cantora Pink, que tem um patrimônio estimado de US$ 57 milhões (R$ 236 milhões), destinou US$ 500 mil (R$ 2,06 milhões) para o combate aos incêndios na Austrália.

Nos últimos dias, outros executivos de grandes empresas de tecnologia anunciaram medidas para contribuir com a Austrália. Foi o caso de Sheryl Sandberg, do Facebook, Sundar Pichai, da Alphabet, a matriz do Google, e de Tim Cook, da Apple.

Enquanto o Facebook se comprometeu a doar 1,25 milhão de dólares australianos, Alphabet e Apple não divulgaram quanto repassariam para o governo do país fortalecer o combate às chamas. Em geral, as empresas colocaram infraestruturas à disposição das autoridades.

Pichai explicou no Twitter que o Google está colaborando com os serviço de emergência da Austrália com um mapa que alerta os cidadãos sobre o estado dos incêndios. Já a Amazon apoia os órgãos governamentais por meio do serviço na nuvem da empresa.

Desde setembro, os incêndios na Austrália mataram 26 pessoas, destruíram mais de 2 mil casas e uma área equivalente ao território da Irlanda. Especialistas calculam que 1 bilhão de animais foram mortos pelo fogo.