Novo fundo busca angariar US$ 1 bilhão para combater desnutrição infantil
Foi lançado esta sexta-feira, na capital americana Washington, um fundo financeiro independente para combater a desnutrição infantil. A proposta da iniciativa "O Poder da Nutrição" é angariar US$ 1 bilhão e está aberta aos investidores dos setores público e privado. Os primeiros US$ 200 milhões foram garantidos pelo Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido, pela Fundação UBS Optimus e pela Fundação Fundo de Investimento para Crianças.
Desenvolvimento
Os recursos serão administrados pelo Fundo da ONU para Infância, Unicef, e pelo Banco Mundial, com a proposta de ajudar os países mais pobres do mundo. O Unicef explica que sem nutrientes adequados e cuidados de saúde nos primeiros três anos de vida, o cérebro e o corpo da criança podem ter dificuldades de desenvolvimento.
Ao contrário da fome, os efeitos da má nutrição são irreversíveis e responsáveis por 45% das mortes de crianças menores de cinco anos, ou quase 3 millhões por ano.
Futuro
Na África Subsaariana e no sul da Ásia, a desnutrição faz com que quatro entre 10 crianças tenham problemas de desenvolvimento. Muitas têm o QI abaixo do indicado e acabam desistindo da escola. Na vida adulta, as chances de escapar da pobreza são menores.
Segundo o Banco mundial, nações africanas e asiáticas estão perdendo até 11% de seu PIB para o problema.
O Unicef destaca também o problema do círculo vicioso: mães desnutridas geram meninas desnutridas, causando impactos para gerações futuras. O dinheiro angariado com o novo fundo servirá para financiar programas de larga escala que vão ajudar a quebrar esse ciclo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.