Explosão no Egito mata 3, incluindo testemunha do julgamento de Mursi
Uma explosão ao lado do ministério das Relações Exteriores do Egito matou três policiais neste domingo (21), incluindo uma testemunha-chave de um julgamento do deposto presidente islâmico Mohamed Mursi.
A explosão, o pior ataque no Cairo em meses, matou dois tenentes-coroneis e um recruta, de acordo com o ministério das Relações Exteriores.
Ajnad Misr, o grupo militante islâmico que realizou o último ataque significativo no Cairo, reivindicou responsabilidade pela explosão em um comunicado publicado em sua conta no Twitter.
"Esta nova operação mostra que podemos penetrar e atingir os arredores do ministério de Relações Exteriores para destruir oficiais das criminosas agências de segurança e fazê-los sentir o gosto do que eles fizeram os muçulmanos provarem", disse.
"Operações de retribuição e revanche deste grupo abençoado não cessarão", disse o grupo, cujo nome significa Soldados do Egito.
A explosão foi o mais novo ataque da insurgência contra o governo apoiado pelos Estados Unidos, trazendo à tona desafios de segurança para o ditador Abdel Fattah al-Sisi.
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