Suprema Corte dos EUA autoriza o casamento gay em todo o país
Por Lawrence Hurley
WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira que a Constituição do país garante aos casais homossexuais o direito de se casarem, em uma vitória histórica para o movimento dos direitos dos gays nos EUA.
O tribunal decidiu, por 5 votos a 4, que as garantias constitucionais do devido processo legal e da proteção igualitária nos termos da lei significam que os Estados não podem proibir os casamentos de pessoas do mesmo sexo.
Com o veredicto, o casamento gay se tornará legal em todos os 50 Estados da nação.
O juiz Anthony Kennedy, escrevendo em nome da corte, disse que a esperança das pessoas gays que querem se casar “é não serem condenadas a viver na solidão, excluídas das mais antigas instituições de nossa civilização. Elas pedem a mesma dignidade aos olhos da lei. A Constituição lhes garante esse direito”.
Kennedy, um conservador que muitas vezes dá o voto decisivo em casos apertados, foi acompanhado pelos quatro juízes liberais do tribunal.
Emitindo uma opinião contrária, o juiz conservador Antonin Scalia declarou que a decisão da corte mostra se tratar de “uma ameaça à democracia norte-americana”.
O veredicto “diz que meu soberano e o soberano de 320 milhões de norte-americanos de costa a costa é a maioria entre os nove juízes da Suprema Corte”, disse Scalia.
Atualmente existem 13 proibições estaduais em vigor ao casamento gay nos Estados Unidos, e o Alabama contestou um veredicto que anulou a proibição no Estado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.