Mulheres nos EUA sacrificam dia de trabalho para protestar contra Trump
Mulheres realizaram manifestações nesta quarta-feira (8) nos Estados Unidos a favor da igualdade econômica e contra as políticas do presidente Donald Trump sobre aborto e assistência de saúde, no "Um Dia sem Mulheres", com algumas não indo trabalhar ou boicotando lojas.
Buscando aproveitar o ímpeto gerado com a passeata das mulheres em Washington de 21 de janeiro, dia posterior à posse de Trump, o protesto de um dia é realizado no Dia Internacional das Mulheres, com eventos em mais de 50 países, segundo as organizadoras. O dia foi em parte inspirado na manifestação pró-imigrantes de 16 de fevereiro, o mais recente de uma série de protestos contra Trump desde que ele se elegeu em novembro.
"Eu tinha que vir para mostrar que ele não é o meu presidente. Sempre que ele abre a boca, é uma lata de lixo", afirmou Iloane Lila, 73 anos, que se juntou a milhares de mulheres num ato em Nova York.
Lila, que nasceu em Trinidad, disse que pediu folga do trabalho como babá e que participou de seu primeiro protesto político em janeiro devido a sua irritação com Trump.
Uma multidão similar se reuniu em Washington, e outros atos eram planejados para Atlanta, Chicago e San Francisco.
Pelo menos três distritos escolares, em Virgínia, Maryland e Carolina do Norte, fecharam nesta quarta por causa da falta de funcionários.
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