Nesta terça (5), os EUA escolhem o novo presidente em uma disputa entre Kamala Harris e Donald Trump.
A apuração começa na noite de terça, mas o tempo de finalização é incerto, podendo se estender por vários dias.
Em 2016, o resultado saiu na manhã seguinte, mas em 2020 a contagem levou cinco dias devido à alta competitividade e ao volume de votos por correio.
Nos EUA, o voto pode ser presencial no dia, antecipado e presencial, ou por correio, o que pode afetar a velocidade da contagem.
Espera-se uma projeção do vencedor na madrugada, mas o Colégio Eleitoral oficializa o resultado em dezembro.
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O Congresso dos EUA certifica o resultado em uma sessão conjunta em janeiro, e a posse é no dia 20 de janeiro.
A eleição não é decidida pelo voto popular direto; o candidato deve conquistar a maioria dos 538 votos do Colégio Eleitoral, precisando de 270 para vencer.
Apenas Maine e Nebraska possuem sistema distrital, onde delegados votam de acordo com os resultados em distritos e pelo estado.
Um candidato pode vencer no Colégio Eleitoral sem a maioria dos votos populares, como ocorreu com Trump em 2016.
Em caso de empate no Colégio Eleitoral, a decisão é transferida para a Câmara dos Deputados, uma situação rara que ocorreu apenas duas vezes.
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