Um dos motivos para o aumento da demanda por cédulas é o chamado entesouramento, que é o dinheiro guardado em casa. Também serve para reduzir custos de produção e de distribuição de papel-moeda.
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Como funciona
No Brasil, o dinheiro em papel ou moeda é fabricado na Casa da Moeda, fundada em 8 de março de 1694, em Salvador. Atualmente, a indústria fica no Rio de Janeiro. A quantidade produzida é uma decisão anual do Banco Central junto à Casa da Moeda.
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Efeitos na economia
Uma nova cédula pode ser indício de desvalorização da moeda e causar inflação, como houve no Brasil nos anos de 1980 e 1990. Mas não há impacto na base monetária se notas forem substituídas, por exemplo: trocar a circulação de duas de R$ 100 por uma de R$ 200.
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Dinheiro na mão
Segundo dados do Banco Central, hoje estão em circulação no Brasil 8,3 bilhões de notas. Cerca de 1,7 bilhão são de notas de R$ 100.
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Avanço digital
Na Europa e países emergentes, como a Índia, a circulação de cédulas vem diminuindo, tanto pelo avanço de meios de pagamento digital quanto para dificultar operações ilegais, como tráfico de drogas e contrabando.
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Menores valores
A nota de 500 euros era uma das cédulas de maior valor no mundo e deixou de circular em 2019, quando Alemanha e Áustria retiraram a nota do mercado (outros países da União Europeia já haviam feito desde 2016).
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Pagamento no Brasil
No Brasil, segundo pesquisa do Banco Central em 2018, 60% dos entrevistados responderam que o dinheiro era a forma de pagamento que eles mais utilizavam. Cerca de 40% da população não tem conta em banco, uma barreira para a expansão dos cartões.
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Nova cédula
No Brasil, uma nova nota começará a circular em agosto no valor de R$ 200. É a primeira vez, em 18 anos, que o real ganha cédula de novo valor, que se juntará aos seis já existentes: R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100.