Por Douglas Porto
A Sputnik foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya. É aplicada em duas doses, com intervalo de até três meses.
Ela é armazenada em refrigeradores simples, com temperatura entre 2ºC e 8ºC. Segundo o Instituto Gamaleya, seu custo fica abaixo de US$ 10 (R$ 54 na atual cotação).
O imunizante é produzido com adenovírus humano modificado. O vetor é um vírus que não possui gene para reprodução e é utilizado para levar material genético de outro vírus que será combatido pela vacina.
Isso alerta o sistema imunológico, que aciona células de defesa e, desta forma, aprende a combater o Sars-CoV-2, o que protegerá uma pessoa se ela for infectada.
Durante os testes na Rússia, sua eficácia ficou em 91,6%. Foram 19.866 voluntários que receberam a primeira e segunda doses ou placebo, sem efeitos colaterais graves.
Sua aprovação aconteceu em agosto de 2020, mesmo antes da finalização dos testes de segurança, o que causou estranhamento em todo mundo. Ainda foi testada em outros países como Emirados Árabes Unidos, Índia, Venezuela e Belarus.
Os nove estados do Nordeste fecharam a compra de 37 milhões de doses da Sputnik V. Desse montante, a Bahia ficará com 9,7 milhões e o Maranhão com outros 4,5 milhões.
O governador do Piauí, Wellington Dias, presidente do Fórum de Governadores, colocou as doses à disposição do PNI (Plano Nacional de Imunização) caso haja autorização para uso emergencial da Anvisa.