Quem é Marcelle Decothé, ex-assessora de Anielle Franco demitida após criticar 'torcida branca' do São Paulo e 'paulistes'
Marcelle Decothé, assessora da ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), foi alvo de protestos após criticar a "torcida branca" do São Paulo
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A crítica ocorreu após a vitória do São Paulo sobre o Flamengo na final da Copa do Brasil
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Marcelle ficou conhecida após postar uma foto no Instagram na arquibancada do Morumbi durante o jogo
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Ela é torcedora do Flamengo e criticou os são-paulinos, chamando-os de "torcida branca que não canta, descendente de europeu safade... Pior tudo de pauliste (sic)"
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A funcionária possuía um salário no valor de R$ 17,1 mil por mês
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Marcelle começou a trabalhar no dia 7 de fevereiro ocupando um cargo comissionado executivo
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Marcelle trabalhava 40 horas semanais como chefe da assessoria especial
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Marcelle atuava no Ministério da Igualdade Racial, comandado por Anielle Franco, mas foi contratada pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania
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Em junho, Marcelle recebeu R$ 30.085,26, apesar de seu salário bruto ser de R$ 17,1 mil
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O valor refere-se aos adicionais de R$ 7,8 mil de gratificação natalina, e R$ 9,6 mil de outras remunerações eventuais, referentes ao auxílio moradia dos meses de março, abril e maio que estavam em atraso
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O ministério de Igualdade Racial revelou que o bônus natalino é comum a todos os servidores públicos federais, correspondente à primeira parcela do 13º salário
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Marcelle foi indicada pelo ministério para fazer parte do Grupo de Trabalho de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol da CBF
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Marcelle atuou como assessora parlamentar entre 2019 e 2022.
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Ela trabalhou no gabinete da ex-deputada estadual Mônica Francisco (PSOL), que também defende os direitos humanos
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Marcelle nasceu na Parada de Lucas, comunidade da zona norte do Rio, é ativista na periferia e já deu aulas para pessoas carentes
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Em nota divulgada na tarde desta terça-feira (26), a pasta explicou que exonerou Marcelle para "evitar que atitudes não alinhadas a esse propósito interfiram no cumprimento de nossa missão institucional"
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?As manifestações públicas da servidora em suas redes estão em evidente desacordo com as políticas e objetivos do MIR?, completou o Ministério da Igualdade Racial