Morre na Itália bebê que sobreviveu a aborto
Morreu em Florença, na Itália, nesta quinta-feira, o bebê que lutava pela vida na unidade de terapia intensiva do Hospital Pediátrico Meyer, depois de ter sobrevivido a uma tentativa de aborto no quinto mês de gravidez.
A mãe tinha optado pelo aborto depois que dois exames indicaram a possibilidade de malformação do feto.
Após a cirurgia, feita na última sexta-feira, veio o choque: o bebê não apresentava qualquer problema- além dos causados pelo aborto- e ainda estava vivo.
Segundo os médicos do hospital, o bebê, pesando apenas 500 gramas e medindo 20 centímetros, morreu devido a complicações cardio-respiratórias. Sobreviveu durante seis dias com uma hemorragia cerebral.
Exames
Giancarlo Scarselli, diretor do Departamento de Ginecologia do hospital, explicou que a opção pelo aborto foi feita pela mãe respeitando a lei italiana que regula as condições e procedimentos para a interrupção voluntária da gravidez.
Conforme Scarselli, o primeiro exame pré-natal, feito na 11ª de gravidez, indicava um problema de malformação.
Na 20ª semana, foi feita uma nova ecografia em que não era possível ver o estômago e surgiram as primeiras dúvidas de que poderia tratar-se de uma atresia do esôfago - desenvolvimento incompleto do órgão -, malformação que ocorre em um a cada 3,5 mil bebês.
Segundo Scarselli, a mulher se negou a fazer uma ressonância e a consultar um cirurgião pediátrico, como teriam aconselhado os médicos do hospital.
"Infelizmente, somente depois do aborto, descobrimos que o bebê era saudável", afirmou.
Na avaliação dos médicos que acompanharam o caso, estampado nas capas dos jornais de Florença, foram seguidos todos os procedimentos normais de uma gravidez.
Eles dizem que a opção pela interrupção voluntária foi tomada pela mãe.
Lei
Na Itália, o aborto é legal desde 1978 em algumas situações.
Até 90 dias de gravidez, a mulher pode interrompê-la se trouxer perigo a sua saúde física, psíquica ou problemas a sua condição econômica, social ou familiar. O aborto também pode ser feito quando se prevêem anomalias ou malformações do feto.
Depois de 90 dias, é permitido em casos de grave risco à mãe e/ou de malformações.
Segundo a lei 174, o Estado italiano também garante à mãe que decide fazer um aborto assistência clínica e psicológica.
Apesar da decisão pelo aborto ter sido tomada pela mãe, as autoridades médicas de Florença decidiram formar uma comissão para analisar o que ocorrreu durante a gravidez, interrompida no quinto mês.
Eles querem saber se a mulher recebeu atendimento adequado com relação a assistência, diagnóstico, informação e comunicação.
A mãe tinha optado pelo aborto depois que dois exames indicaram a possibilidade de malformação do feto.
Após a cirurgia, feita na última sexta-feira, veio o choque: o bebê não apresentava qualquer problema- além dos causados pelo aborto- e ainda estava vivo.
Segundo os médicos do hospital, o bebê, pesando apenas 500 gramas e medindo 20 centímetros, morreu devido a complicações cardio-respiratórias. Sobreviveu durante seis dias com uma hemorragia cerebral.
Exames
Giancarlo Scarselli, diretor do Departamento de Ginecologia do hospital, explicou que a opção pelo aborto foi feita pela mãe respeitando a lei italiana que regula as condições e procedimentos para a interrupção voluntária da gravidez.
Conforme Scarselli, o primeiro exame pré-natal, feito na 11ª de gravidez, indicava um problema de malformação.
Na 20ª semana, foi feita uma nova ecografia em que não era possível ver o estômago e surgiram as primeiras dúvidas de que poderia tratar-se de uma atresia do esôfago - desenvolvimento incompleto do órgão -, malformação que ocorre em um a cada 3,5 mil bebês.
Segundo Scarselli, a mulher se negou a fazer uma ressonância e a consultar um cirurgião pediátrico, como teriam aconselhado os médicos do hospital.
"Infelizmente, somente depois do aborto, descobrimos que o bebê era saudável", afirmou.
Na avaliação dos médicos que acompanharam o caso, estampado nas capas dos jornais de Florença, foram seguidos todos os procedimentos normais de uma gravidez.
Eles dizem que a opção pela interrupção voluntária foi tomada pela mãe.
Lei
Na Itália, o aborto é legal desde 1978 em algumas situações.
Até 90 dias de gravidez, a mulher pode interrompê-la se trouxer perigo a sua saúde física, psíquica ou problemas a sua condição econômica, social ou familiar. O aborto também pode ser feito quando se prevêem anomalias ou malformações do feto.
Depois de 90 dias, é permitido em casos de grave risco à mãe e/ou de malformações.
Segundo a lei 174, o Estado italiano também garante à mãe que decide fazer um aborto assistência clínica e psicológica.
Apesar da decisão pelo aborto ter sido tomada pela mãe, as autoridades médicas de Florença decidiram formar uma comissão para analisar o que ocorrreu durante a gravidez, interrompida no quinto mês.
Eles querem saber se a mulher recebeu atendimento adequado com relação a assistência, diagnóstico, informação e comunicação.