Thais Bilenky

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Reportagem

Ministério não vale nada, mas Lira tem crédito, diz Ricardo Barros

Com 20 anos de Câmara, passagem por ministério e farta experiência na relação com o governo de turno, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) é um símbolo do centrão.

Esteve dias atrás no Palácio do Planalto ao lado do futuro novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para negociar indicações de ministérios com Alexandre Padilha, articulador político do governo Lula.

Neste sábado (1º) de eleição no Congresso se fez de difícil. Afirmou que o governo vive "uma espiral negativa", com popularidade em baixa do presidente Lula e perspectivas complicadas como o aumento do preço do diesel.

Se quiser apoio do centrão para aprovar matérias no Congresso em 2025, Lula não poderá condicioná-lo às eleições de 2026, ele afirmou.

"Ministro hoje não está valendo nada. Ele recebe um dinheiro e uma lista do que é para fazer com dinheiro", constatou Barros.

Eis o diferencial de Arthur Lira (PP-AL), que acaba de deixar a presidência da Câmara e está cotado para assumir um ministério como o da Agricultura.

"No que Lira poderia ajudar? Muito", disse Barros. "Ele acumulou crédito com os deputados ao longo do tempo. Vai dizer agora: 'eu te ajudei, te dei a relatoria, agora vota comigo'", argumentou Barros.

"Não adianta o governo estabelecer articulação com ministros que não têm caneta para negociar."

Para Barros, contudo, para a indicação de Lira sair, será preciso equacionar a rivalidade entre ele e o senador Renan Calheiros (MDB), adversários em Alagoas.

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Ambos pretendem disputar uma vaga ao Senado em 2026. "Dividir [o apoio de] Lula pode dar derrota a Renan", analisou Barros.

Reportagem

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4 comentários

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Adão Lúcio do Nascimento

Não li a reportagem, não me presto a isso! Quem não vale nada é o autor da frase....

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Claudio Tollin

De que vale a opinião do Ricardo Barros. Ele sempre priorizou o próprio bolso ao Brasil. Deveria estar afastado de cargos públicos. Acorda povo paranaense.

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Performance Representacoes

Para o senado, só se elege aquele que se ajoelhar para Lula, fato. 

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