É falso que uso de máscaras contra covid voltou a ser obrigatório na Bahia
Tiago Minervino
Colaboração para o UOL, em São Paulo
07/11/2023 11h33
É falso que um decreto do governo da Bahia restabeleceu o uso obrigatório de máscaras de proteção contra a covid-19, como afirmam postagens que circulam no WhatsApp. A informação foi desmentida pela gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
A sugestão de checagem foi enviada ao UOL Confere pelo WhatsApp (11) 97684-6049.
O que diz o post
Uma mensagem replicada nas mídias digitais com o rosto de um adolescente com máscara diz o seguinte: "Decreto estadual reestabelece obrigatoriedade do uso de máscara na Bahia. Atenção colaboradores da Secretaria Municipal de Assistência Social, a partir de segunda-feira, 06/11, é obrigatório o uso de máscara".
Por que é falso
A Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia) desmentiu que tenha determinado a obrigatoriedade do uso de máscaras por conta do aumento no número de casos do coronavírus no estado. O comunicado da Secretaria foi divulgado na tarde desta segunda-feira (6) (veja aqui).
O último decreto estadual publicado sobre o uso de máscaras na Bahia é de 29 de março de 2023 (veja aqui) e continua vigente.
A máscara facial deve ser usada em hospitais e demais unidades de saúde, segundo o decreto.
O utensílio é obrigatório, ainda segundo o governo, para indivíduos que estejam com sintomas gripais, como tosse, espirro, dor de garganta ou outros sintomas respiratórios; para quem tenha entrado em contato com pessoas que contraíram o vírus; ou para quem foi testado positivo para a doença, mesmo que esteja assintomático.
A Sesab destacou que o "mais importante neste momento de aumento do número de casos de covid-19 é elevar a cobertura vacinal". Atualmente, a Bahia possui cerca de 13% da população imunizada com a dose da vacina bivalente, sendo o público-alvo os maiores de 12 anos. "A vacina salva vidas", reiterou a pasta.
Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br.
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