Polícia investiga morte perto do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo
A Polícia Civil de Aparecida (180 km de São Paulo) abriu inquérito para apurar o caso de um homem morto com três tiros na cabeça em uma área próxima ao estacionamento do Santuário Nacional de Aparecida. O corpo foi encontrado na última quinta-feira (24) por seguranças que faziam a ronda na área externa da basílica.
A vítima, que não teve o nome divulgado pela polícia, tinha passagem por tráfico de drogas e, segundo o boletim de ocorrência, esse teria sido o motivo do crime. O caso está sendo investigado de forma sigilosa, disse o delegado Francisco Sanini ao UOL Notícias.
Para o responsável pela segurança da basílica, José Guedes, o local é de responsabilidade da prefeitura. “Trata-se de uma área de mata, acima do estacionamento superior e que faz divisa com outros terrenos do município. A separação dessas duas áreas (basílica e o terreno) é feita por uma cerca de arame. Esse local externo do santuário é de responsabilidade da prefeitura.”
Segundo Guedes, todas as informações que o santuário tinha sobre o caso foram passadas ao departamento de investigação. “Nós nos colocamos à disposição para contribuir no esclarecimento do caso.”
Um total de 170 seguranças se dividem em três turnos para fazer a segurança do local. Segundo a assessoria de imprensa, a equipe conta com um sistema de câmeras de 48 equipamentos fixos e oito móveis que monitoram 24 horas toda a área interna e externa da basílica, além de viaturas e motocicletas que fazem as rondas pelos espaços do Templo Mariano. As câmeras não registraram o crime.
Movimento
O santuário registrou em novembro do ano passado o maior movimento de romeiro dos últimos 30 anos em um só dia, quando recebeu a visita de 245.023 pessoas. O recorde anterior havia sido registrado em outubro de 2002, quando foi contabilizada 231 mil visitas em um domingo.
“Muitos assaltos acontecem na região do santuário. É preciso mais policiamento e seguranças, principalmente aos finais de semana”, disse a professora aposentada Marisa Aparecida Moura, que visita a cidade ao menos duas vezes por ano.
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