Içamento do barco que afundou no Paranoá prossegue; operação é arriscada, diz major
Uma operação extremamente arriscada. Assim a Major do Corpo de Bombeiros, Vanessa Signali, define os trabalhos para içar o barco Imagination do fundo do lago Paranoá, em Brasília, que naufragou na noite do último domingo, matando nove pessoas. Ontem, o último corpo foi resgatado pelos bombeiros.
A segunda tentativa para trazer à tona a embarcação começou na manhã de hoje e não tem prazo para ser concluída. Ontem, as equipes não conseguiram içar o Imagination. A expectativa dos bombeiros era de que o barco fosse içado ainda pela manhã de hoje, mas a operação deve se estender por conta das dificuldades e riscos enfrentados.
“Estamos fazendo testes para ver se tudo sai dentro do esperado. É um processo lento, demorado e arriscado para os mergulhadores”, disse a major. Segundo Signali, o barco está instável, e trabalhar em uma embarcação que não está totalmente apoiada é uma tarefa difícil. “Se não tomarmos cuidado, existe risco de morte para os bombeiros”.
Quatro balões foram colocados dentro da embarcação para garantir a estabilidade do barco durante o içamento. Um deles já foi inflado nesta manhã e mais dois --colocados no meio da embarcação-- serão na parte da tarde. Os balões são utilizados para deixar o barco em uma posição que favoreça o içamento.
Todo esse cuidado é para preservar o barco, segundo os bombeiros. Depois de içada, a embarcação vai ser levada para uma área particular, às margens do Paranoá, onde passará por perícia da Polícia Civil e da Marinha.
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