Cratera interdita avenida de Curitiba e assusta moradores, que são removidos por segurança
![Cratera com 8 metros de profundidade e 4 de largura se abre em avenida movimentada de Curitiba - Daniela de Carvalho/Futura Press](https://n.i.uol.com.br/noticia/2011/06/16/cratera-com-8-metros-de-profundidade-e-4-de-largura-se-abriu-entre-uma-construcao-e-uma-avenida-em-curitiba-1308254160697_615x300.jpg)
Uma cratera surgida na madrugada desta quinta-feira (16) na região central de Curitiba obrigou o bloqueio parcial da avenida João Gualberto, uma das principais da cidade. O buraco tem 30 metros de comprimento por 5 metros de largura, com 5 metros de profundidade.
O asfalto cedeu em frente a um canteiro de obras, onde estava sendo construído um prédio de 23 andares há seis meses. O engenheiro responsável pela obra, João Chemin, disse que há uma semana eles reclamavam de problemas em frente à construção.
A quadra está comprometida, e um prédio que está em obras começou a afundar. Os edifícios vizinhos foram interditados. Quatro famílias tiveram de deixar os apartamentos.Os moradores do prédio que sentiram a terra tremer enquanto dormiam já começaram a providenciar a mudança.
"Agora sei como as pessoas que passam por terremotos se sentem. Tudo tremeu. Foi horrível. Eu e meu marido pegamos nosso filho pequeno e o gato e saímos correndo", disse Ariadne Micheluzzi, moradora do prédio interditado.
O trânsito na região ficou complicado, e os moradores de sete quadras estão prejudicados com a falta de abastecimento de água. De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, as redes elétrica e de esgoto também foram atingidas.
Técnicos e engenheiros da prefeitura de Curitiba e da Sanepar (campanhia de água e esgoto estadual) avaliam as condições do local. Três edificações ao lado de onde há o afundamento da pista também foram interditadas: um prédio residencial de dois andares, uma floricultura e uma funerária. Todos deixaram os imóveis por precaução.
“O problema não foi ocasionado pela tubulação da Sanepar. Alguma estrutura é que acabou deslocando o solo e, junto, a tubulação de água e esgoto que estavam assentados aqui”, disse o gerente geral da Sanepar, Celso Thomaz.
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