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Menina de cinco anos morre atropelada por van que a trazia da escola no RN

Aliny Gama

Especial para o UOL Notícias<br>Em Maceió (AL)

09/07/2011 11h49

Será sepultado na tarde deste sábado (9) o corpo da menina Maria Cecília Moreira da Silva, de cinco anos, no cemitério de Parnamirim (RN). Ela morreu atropelada pela van que a transportava da escola para a casa da avó paterna, em Parnamirim (RN), região metropolitana de Natal, nesta sexta-feira (8). Ela vinha da aula do maternal do Núcleo Infantil Crescer.

Testemunhas contaram à polícia que, após a menina descer da van, a motorista deu partida sem ver que a criança passava pela frente do veículo. A polícia afirmou que uma tia de Maria Cecília, de oito anos, que também vinha no veículo, chegou em casa sozinha. Após alguns segundos, a avó foi até a rua para ver onde a neta estava e encontrou a criança debaixo do pneu dianteiro do veículo e a mochila da menina no chão.

Maria Cecília sofreu traumatismo craniano e várias escoriações pelo corpo. A menina ainda foi levada com vida para o hospital Deoclécio Marques Lucena, mas teve uma parada cardíaca e morreu antes de receber atendimento.

A menina frequentava a escola desde quando tinha um ano e 8 meses, quando passou a utilizar o transporte. O veículo era de propriedade de Albenir Benedite de Godói. No momento do acidente, a van estava sendo conduzida pela mulher dele, Maria Betânia Lira Maia.

A família de Maria Cecília não quis comentar o acidente com os jornalistas. Os pais decidiram doar os órgãos da menina, mas apenas as córneas foram retiradas por uma equipe da Central de Notificação, Captação e Doação de Órgãos, já que a criança entrou em óbito antes da captação dos órgãos.

Após o acidente, a van foi apreendida pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setra) de Parnamirim. Segundo o órgão, o veículo e o proprietário estavam com a documentação para transporte regular.

O veículo foi periciado pela Polícia Estadual de Trânsito e está apreendido. Segundo os policiais, a motorista -que era amiga da família a quem prestava o serviço- teve uma crise nervosa e precisou ser internada no hospital psiquiátrico João Machado.