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Após protesto contra violência e ameaça de carreata, taxistas serão recebidos por Alckmin

Noelle Marques

Do UOL Notícias <BR> Em São Paulo

11/07/2011 12h00

Um grupo de 1.500 a 2.000 taxistas realizam manifestação na manhã desta segunda-feira (11) na praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, em protesto contra a falta de segurança para os profissionais. O ato acontece dois dias depois da morte de Eduardo Alves Pereira, 37, assassinado durante um assalto na Vila Santa Catarina (zona sul).

"Nos sentimos abandonados", diz taxista em manifestação

A categoria ameaçou fazer uma carreata até o Palácio dos Bandeirantes, mas abandonaram a proposta após conseguirem agendar para amanhã (12) uma reunião com o governador Geraldo Alckmin. As informações foram passadas à reportagem pelo vereador Salomão Pereira da Silva (PSDB), que também é taxista, e pelo presidente da empresa Use Táxi, Eder da Luz.

Os taxistas exigem que o governo de São Paulo adote medidas para contar a violência contra a categoria. Caso considerem que a reunião não tenha atendido às expectativas da categoria, os taxistas prometem fazer uma manifestação para atrapalhar o trânsito da capital.

O crime

O taxista foi morto por volta de 7h na rua Coriolano Durand, enquanto aguardava uma cliente. Dois carros cercaram o taxista --um deles com sinalização de táxi--, e um homem desceu do veículo, em direção à vítima.

Segundo testemunhas, ele teria pedido dinheiro e depois atirado na cabeça do taxista.O caso foi registrado na 35ª DP como roubo seguido de morte. Ninguém foi preso.