Conselho de Comandantes-Gerais da PM repudia paralisações e se diz contra anistia
O Conselho Nacional de Comandantes-Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros divulgou nota de repúdio às paralisações na Bahia e no Rio de Janeiro. O texto é assinado pelo Coronel Álvaro Batista Camilo, que comanda a PM de São Paulo.
A entidade diz ser a favor da manutenção da proibição de sindicalização e greve a militares estaduais, prevista na Constituição, e criticou a concessão de anistia a qualquer militar grevista -- ontem (9), a presidente Dilma Rousseff disse ser contra a concessão de anistia aos policiais que cometeram crimes durante a paralisação.
“A consequência da anistia aos atos praticados pelos militares estaduais engajados em movimentos de paralisação das suas atividades, além da impunidade com relação aos crimes contra a disciplina militar, é o reconhecimento, ainda que indireto, ao ‘direito de greve’, solução que, inevitavelmente, estimula outros movimentos congêneres e a insubordinação nessas instituições, criando-se um ambiente de grave perturbação da ordem pública, com prejuízo às instituições democráticas e consequências nefastas aos cidadãos”, afirma a nota.
O conselho defende ainda que as entidades representativas dos militares encaminhem as insatisfações e reivindicações aos comandantes, para que estes negociem com autoridades do governo.
Na nota, o conselho não entra no debate salarial --motivo da greve na Bahia e no Rio-- e propõe “capacitação profissional, oportunidade de estudo, investimento em infraestrutura e a criação de prêmios e incentivos para os que se destacam no trabalho” para melhorar as condições de emprego dos militares.
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