Justiça declara ilegal greve na usina Santo Antônio e determina que operários voltem ao trabalho
A Justiça do Trabalho de Rondônia declarou abusiva e ilegal a greve iniciada no dia 20 pelos trabalhadores do canteiro de obras da usina Santo Antônio, no rio Madeira. A decisão liminar foi proferida pela presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 14ª Região, Vania Maria da Rocha Abensur, na noite de quarta-feira (21).
A paralisação atinge parte dos 15 mil trabalhadores da obra e foi decidida em solidariedade aos operários da usina hidrelétrica de Jirau, também em Porto Velho, que estão em greve desde o dia 8 de março.
A magistrada também determinou o retorno imediato dos operários ao trabalho, sob pena de multa diária no valor de R$ 200 mil contra o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), em caso de descumprimento.
A decisão foi tomada após pedido do Consórcio Santo Antônio Civil, feito no dia 20. Nele, o Consórcio alegou que os empregados paralisaram suas atividades no canteiro do obras sem qualquer tentativa de negociação prévia e sem avisar. Na tarde desta sexta-feira, as partes devem se reunir em audiência de conciliação.
A empresa alegou que os trabalhadores praticaram atos de vandalismo. A juíza autorizou a demissão destes e o desconto dos dias parados dos outros grevistas, além de anunciar que pode pedir o uso de força policial, caso a greve persista após a decisão.
A reportagem não conseguiu localizar representantes do Sticcero para comentar a decisão da Justiça do Trabalho.
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