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Subúrbio e centro lideram estatísticas criminais no Rio de Janeiro

Infográfico mostra os números da criminalidade no Rio divididos por tipo de crime e região - Arte UOL
Infográfico mostra os números da criminalidade no Rio divididos por tipo de crime e região Imagem: Arte UOL

Fabio Leite

Do UOL, no Rio

02/06/2012 06h00

Mapeamento feito pelo UOL com base nos dados do ISP (Instituto de Segurança Pública) do Rio de Janeiro mostra que bairros do subúrbio carioca nas zonas norte e oeste lideram as estatísticas criminais, mas é no centro da capital que o número de casos é proporcionalmente maior.

Dos 12 tipos de crime analisados, a região que compreende os bairros Gamboa, Santa Teresa e centro registrou as maiores taxas em seis deles: estupro e roubos a residência, comércio, veículos, pedestre, coletivo e de aparelho celular.

O levantamento considerou todas as ocorrências registradas pelas 40 delegacias da cidade entre os meses de maio de 2011 e abril deste ano. Os casos foram divididos pelo número de moradores de cada região.

A região de Santa Cruz e Guaratiba (zona oeste), por exemplo, lidera em número de vítimas de estupro: 222 casos. Mas a maior taxa foi no centro, 49,5 vítimas por 100 mil habitantes. Isso ocorre porque a região é muito movimentada devido aos centros comerciais e empresariais, mas é pouco habitada.

A divisão de ocorrências pela população local coloca a região da Barra da Tijuca e Recreio, bairros nobres da zona oeste, no topo do ranking de furto de veículos. Foram 770 casos, o que dá uma taxa de 249,6 furtos por 100 mil habitantes.

Já a Ilha do Governador, onde fica o aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), registrou o maior número de seqüestros relâmpagos, 44, ou 20,4 por 100 mil habitantes.

Dos crimes violentos, as maiores taxas estão no subúrbio carioca. Santa Cruz (zona oeste) lidera em homicídios dolosos e Bonsucesso e Maracanã, ambos na zona norte, em latrocínio e tentativa de homicídio, respectivamente.

A região da Pavuna (zona norte), campeã das mortes violentas na capital, também apresentou a maior taxa de roubo de veículos. Foram 2.130 ocorrências, uma taxa de 401,8 casos por 100 mil habitantes.