Mais da metade dos domicílios rurais ainda queima ou enterra lixo, diz IBGE
Diante da falta da coleta de lixo, mais da metade dos domicílios rurais do Brasil ainda queima ou enterra os resíduos, segundo o estudo Perfil das Despesas no Brasil, da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta sexta-feira (14).
Ainda que do total de domicílios pesquisados 80,7% tenham o lixo coletado diretamente, somente 24,4% das famílias que vivem em regiões rurais dispõem do serviço. E, embora a prática de enterrar e queimar os resíduos seja comum apenas para 10,2% da população brasileira, 54,7% dos que vivem em áreas rurais tratam o lixo assim.
O Maranhão é o Estado brasileiro com o menor percentual de domicílios com coleta direta (51,1%) e o maior percentual com lixo queimado ou enterrado na propriedade (33,4%). São Paulo, em contrapartida, oferece o serviço de coleta para 94,5% de seus moradores e apenas 1,7% dos paulistanos ainda precisam adotar métodos alternativos para descartar os resíduos.
O Paraná ganha destaque quando o assunto é a coleta seletiva. Ao todo, 64,6% dos domicílios do Estado separam o lixo entre materiais biodegradáveis e não degradáveis, desse total, 60,5% seguem a separação para atender a coleta seletiva.
No Brasil, somente 29,7% dos domicílios têm o hábito de separar o lixo. E, segundo a pesquisa do IBGE, apenas 40% destes moradores adotam a separação para atender à coleta seletiva. No Amapá e no Maranhão, apenas 2,0% dos domicílios separavam lixo.
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