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Polícia investiga se estudante desaparecida em AL foi morta por viciado em sexo

Do UOL, em São Paulo

22/09/2012 03h18

A Polícia Civil de Alagoas afirmou, em nota divulgada nesta sexta-feira (22), que a estudante Bárbara Regina, desaparecida desde o dia 31 de agosto, pode ter sido morta pelo homem com quem foi vista pela última vez, ao deixar uma boate em Maceió.

Em um vídeo divulgado pela polícia, Otávio Cardoso da Silva Neto, 25, aparece chegando, sozinho, à boate Le Hotel, no bairro de Ponta Verde, por volta das 23h37 do dia 31, e deixando o local às 03h09h, acompanhado da estudante. Para a polícia, ele é o principal suspeito do crime.

De acordo com o delegado Antônio Nunes, da 4º Distrito da Capital, responsável pela investigação, um amigo de Otávio informou que ele teria confessado que matou Bárbara por sufocamento e golpes de punhal.

“Uma testemunha falou que Otávio fica violento quando bebe e que é um ninfomático [sic], o que pode ter motivado o crime, se a vítima tivesse evitado ter algum tipo de contato íntimo com ele”, afirmou o delegado, em nota divulgada pela polícia.

No comunicado, a polícia informou ainda que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, onde foi apreendido um sapato sujo de lama. Outro indício encontrado durante a investigação, de que Otávio teria lavado o carro, que estava sujo de barro e com vestígios de cana, leva a crer, segundo a polícia, que o local do crime pode ter sido um canavial.

Ainda de acordo com as informações divulgadas pela polícia, o chip de celular de Otávio foi localizado, no dia seguinte ao desaparecimento da jovem, dentro do aparelho de Bárbara.

Segundo a polícia, Otávio já tem passagem pela polícia por porte ilegal de arma, em 2009, e é investigado por participação em um assassinato e um estupro no interior de Alagoas.

"Ele não possui nem conta bancária e nem cartão de credito, também estamos investigando a relação dele com Ítalo Bruno, que foi preso acusado de roubos de carros", disse o delegado. 

A Polícia Civil pede informações que possam ajudar a localizar o suspeito através do telefone disque-denúncia, 181. O anonimato é garantido.