Topo

País não corre risco de falta de energia de maneira nenhuma, diz membro de comitê

Camila Campanerut

Do UOL, em Brasília

09/01/2013 15h02Atualizada em 09/01/2013 16h28

Antes do início da reunião mensal do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), nesta quarta-feira (9), em Brasília, o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Mauricio Tolmasquim, descartou o risco de falta de energia no país. “(O Brasil) Não corre risco de faltar energia de maneira nenhuma”, disse.

Em sua primeira reunião mensal do ano, o comitê deve contar com a presença de dirigentes do ministério de Minas e Energia, do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), EPE (Empresa de Pesquisa Energética), da CCEE (Câmara de Compensação de Energia Elétrica), ANA (Agência Nacional de Águas), do CEPEL (Centro de Pesquisa de Energia Elétrica) e convidados-participantes da Eletrobras, de agentes e das associações do setor elétrico.

O comitê irá discutir o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e por quanto tempo terão de utilizar a energia das termelétricas, cuja produção é mais cara. 

As principais hidrelétricas do país vêm registrando quedas seguidas em seus índices de represamento de água desde o ano passado, devido à falta de chuvas. De acordo com relatório do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste armazenavam, nesta terça-feira (8), 28,32% da água que têm capacidade. Seis meses antes do racionamento de 2001, o índice registrado nelas em dezembro de 2000, por exemplo, era de 28,52% - maior que o atual.

A próxima reunião do comitê está marcada para o dia 6 de fevereiro.