Governo do Rio demite 11 policiais acusados de envolvimento com jogo do bicho e caça-níqueis
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Beltrame, demitiu nesta segunda-feira (17) o delegado de Polícia Civil José Januário de Freitas, e outros dez policiais acusados de envolvimento em um esquema de corrupção para manter impune a exploração de bingos, máquinas caça-níqueis e jogo do bicho investigado pela Operação Furacão, da Polícia Federal.
Procurada, a Secretaria de Segurança do Rio informou que, por enquanto, não deve se manifestar sobre as demissões. O decreto foi publicado na edição desta segunda do Diário Oficial do Estado.
Estão na lista também o inspetor Marcos Antonio dos Santos Breta, o investigador Rogério Delgado Carneiro, os inspetores Cláudio Augusto Reis de Almeida, Miguel Laino, Luiz Henrique Rosetti Loureiro, Armando Jorge Varella de Almeida, Juarez Giffoni Higino e Alexandre Candido Pereira de Almeida.
Os nomes de dois policiais aposentados demitidos serão publicados no Diário Oficial de terça-feira (19). São eles Paulo Roberto de Carvalho Moreira da Silva e Maurício Alves de Araújo.
A primeira etapa da Operação Furacão, deflagrada em 13 de abril de 2007, prendeu 25 pessoas, entre magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio.
A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Furacão no dia 19 de junho de 2007. Desta vez, o foco eram policiais acusados de receberem propina para facilitar a ação da máfia dos bingos e dos caça-níqueis.
No dia 3 de julho de 2007, a PF deflagrou a terceira fase da Operação Furacão, atingindo policiais acusados de receber propina da máfia dos jogos. (Com Agência Brasil)
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