Servidor é preso acusado de abusar de pelo menos 60 menores; ele dizia que agenciava modelos
Um funcionário da Prefeitura de Santo Amaro (72 km de Salvador) foi preso no final da noite desta quinta-feira (18) acudado de abusar sexualmente de pelo menos 60 crianças e adolescentes.
De acordo com a Polícia Civil baiana, Edvaldo Nascimento dos Santos, 47, ainda vendia fotografias das vítimas nuas, inclusive para o exterior. O acusado foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável e está detido na carceragem da 3ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia do Interior).
Para atrair as vítimas, a polícia afirma que o servidor público se passava por agenciador de modelos. As vítimas tinham entre 7 e 12 anos.
Segundo informações da ocorrência registrada na 1ª Delegacia Territorial de Santo Amaro, Santos teria assumido e relatado que se passava por agenciador há pelo menos 15 anos, o que lhe facilitava o contato com crianças e adolescentes e ainda atuou como Conselheiro Tutelar no município durante 10 anos.
“Está todo mundo chocado na cidade interia porque ele era muito conhecido e fazia um trabalho de fotógrafo. Ele saía procurando talentos na cidade e se dizia caçador de talentos. Uma mãe que teve a filha abusada denunciou para a polícia”, disse o administrador Leopoldo dos Santos, 34, que mora na cidade.
No relato à polícia, consta que os encontros com as vítimas aconteciam em sua casa, quando a mulher dele não estava no local.
Em um órgão da prefeitura, chamado de Memorial Edith do Prato, os policiais que cumpriram o mandado judicial de prisão preventiva apreenderam fotos de crianças e adolescentes nuas, peças íntimas e roupas infantis e máquinas fotográficas.
O UOL tentou contato com a Prefeitura de Santo Amaro, mas nenhum representante foi localizado.
Após a prisão de Edvaldo, conhecido como “Ninho Nascimento”, o Serviço de Investigação (SI) da 3ª Coorpin, recebeu, anonimamente, um pendrive contendo fotografias atualizadas de várias vítimas, hoje com idades entre 18 e 20 anos.
A reportagem não teve acesso ao suspeito e até o fechamento desta reportagem ele não tinha um advogado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.