Após 17 horas, termina rebelião em presídio de Goiás; reféns são soltos
A rebelião no Complexo Prisional de Aparecia de Goiânia acabou na manhã deste domingo (21), com a rendição dos presos Diego Martins da Silva, 23; Fagner Araújo de Souza, 25; e Givaldo Lourenço dos Santos, 24; que comandaram o motim desde às 13h30 de sábado (20).
Segundo informações da assessoria de imprensa da Agsep (Agência Goiana do Sistema de Execução Penal), os reféns um agente de segurança e três enfermeiros, que começaram a ser liberados na madrugada, estão bem. Cinco outros presos que estavam internados na enfermeira do presídio também deixaram o local sem ferimentos.
Após 17 horas de rebelião, os presos amotinados foram levados para o 4º Distrito Policial, da Aparecida de Goiânia. A Agsep informa que eles serão levados para unidades de segurança, no interior do Estado.
Familiares dos presos responsáveis pelo motim foram chamados pela polícia para colaborarem na rendição dos detentos. A revolta começou na tarde de sábado, quando os presos pediram para ir à enfermaria e no trajeto renderam o agente de segurança e tomaram a arma, um revólver calibre 38.
Ameaças
Em seguida, eles impediram os enfermeiros de deixarem a enfermaria, que fica em um prédio separado da área da carceragem. Durante a noite de sábado, os presos ligaram para veículos de comunicação e disseram que eram ameaçados dentro do presídio.
Diego Martins da Silva disse que corria risco de morte caso não levasse R$ 5 mil para o presídio. As negociações foram conduzidas pelo major Wendel de Jesus e o comandante do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, Ricardo Mendes. Durante o período da rebelião nenhum tiro foi disparado.
O presidente da Agsep, Edemundo Dias, disse reconhecer ter havido erro na conduta do agente de segurança que conduziu os presos à enfermaria sem algemá-los. O caso será investigado.
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