Homem é preso suspeito de matar menina de 13 anos a pedradas no RJ
Felipe Martins
Do UOL, no Rio
05/07/2013 15h12
A Polícia Civil prendeu na quinta-feira (4) Diogo Silva de Souza, 23, suspeito de matar uma menina de 13 anos a pedradas em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. A 74ª DP investiga a versão de testemunhas, de que o rapaz teria cometido o crime após a recusa da adolescente em praticar ato sexual com ele após uma festa.
Segundo policiais que atenderam a ocorrência, as testemunhas contaram que, após terem trocado beijos dentro do local onde a festa ocorria, o homem e a menina foram para a parte externa da casa para namorarem a sós.
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Ainda de acordo com as testemunhas, a menina relutava diante da insistência dele em ter relações sexuais. O rapaz teria ficado irritado e atingido a garota com vários golpes na cabeça. O crime aconteceu no último dia 23 de junho.
A mãe do rapaz, Julia Silva, disse que, na versão do filho, enquanto ele e a menina estavam na parte externa do local onde a festa acontecia, dois homens vindos em um carro com o farol alto ligado pararam diante dos dois. Ainda na versão do rapaz, a menina teria pedido para ele sair correndo.
"Ele correu desesperado, depois voltou lá pra ver como ela estava, mexeu no corpo dela e viu que ela estava morta. Mas em nenhum momento ele esteve foragido, pelo contrário, nós fomos à delegacia na semana passada", disse a mãe, sobre o dia em que Souza foi à DP para prestar depoimento.
O delegado titular da 74ª DP, Julio Veloso, no entanto, não acha crível a versão do rapaz. "Não faz sentido um rapaz ver uma menina morta e não chamar a polícia, que vai para casa e não toma nenhuma providência. Além disso, testemunhas contrariam completamente o depoimento dele", disse o delegado. A polícia foi acionada por testemunhas do crime.
Segundo o delegado, o mandado de prisão foi expedido para a prórpia segurança do suspeito, já que o crime teria causado comoção na localidade e ele poderia ser alvo da revolta da população. O suspeito vai responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e cruel. A pena é de 12 a 30 anos de prisão.