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Anestesista é encontrado morto com seringa no braço em quarto de hotel em Natal

O corpo de Alysson Carvalho, 40, foi encontrado em decomposição por funcionários do hotel - Arquivo pessoal/Divulgação
O corpo de Alysson Carvalho, 40, foi encontrado em decomposição por funcionários do hotel Imagem: Arquivo pessoal/Divulgação

Aliny Gama

Do UOL, em Maceió

16/08/2013 14h38

O médico anestesista Alysson Dantas de Carvalho, 40, foi encontrado morto na noite dessa quinta-feira (16), em um quarto do Hotel Maine, localizado na avenida Salgado Filho, no bairro Lagoa Nova, em Natal.

O corpo do médico foi descoberto em estado de decomposição por funcionários do hotel, que sentiram mau cheiro vindo do quarto e arrombaram a porta. O médico estava sentado numa cadeira com a agulha de uma seringa espetada em um dos braços.

Segundo informações da polícia, Carvalho estava desaparecido desde segunda-feira (12), quando saiu do plantão do Hospital Dr. Luís Antônio. Amigos e parentes estavam em campanha na internet para encontrar o médico após serem informados de que ele havia faltado ao plantão.

“A família começou a se preocupar quando na quarta-feira (14), Carvalho não compareceu a uma cirurgia que estava marcada com um paciente e informou o desaparecimento à delegacia”, disse um agente da polícia civil da Delegacia da zona sul de Natal.

O corpo de Carvalho foi encaminhado ao Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia) para ser submetido à necropsia. O laudo definindo da causa da morte deve sair em 30 dias. O Itep colheu amostras para realizar exames toxicológicos.

Sem velório

Nesta sexta-feira (16), o corpo foi liberado. A família resolveu não realizar velório, e no fim desta manhã ele foi enterrado em um cemitério de Natal. Nenhum parente quis comentar sobre o assunto.

Carvalho trabalhava no Huol (Hospital Universitário Onofre Lopes), no hospital Dr. Luís Antônio e em clínicas particulares. O médico trabalhou por dois anos no município de Caicó, no Hospital do Seridó e no Hospital Regional.

O UOL telefonou para o Hotel Maine, mas uma funcionária informou que não estava autorizada a falar sobre o assunto e que o hotel estava disposto a ajudar nas investigações da morte do médico.
 

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