"Cadeia não tem como me segurar", diz pastor acusado de estupros no Rio
"A cadeia não tem como me segurar", disse o pastor Marcos Pereira, direto do presídio do complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, durante uma entrevista exclusiva ao repórter Roberto Cabrini, exibida na noite desta segunda-feira (2), no jornal "SBT Brasil". A defesa do religioso, acusado de estuprar mulheres de sua própria igreja, alega conspiração.
"Não me sinto preso. Me sinto um homem que está fazendo a vontade de Deus. Se fui conduzindo para um presídio, vou continuar fazendo o mesmo trabalho que faço", disse o pastor, que acrescentou: "Na hora que a trombeta tocar, o céu se abrir no Oriente e no Ocidente e um homem de branco descer, eu vou desaparecer."
Além das acusações de estupro, Pereira é investigado por envolvimento com o tráfico, lavagem de dinheiro e participação em homicídio. As investigações sobre o pastor começaram há pouco mais de um ano, a partir de acusações que o coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, fez sobre o suposto envolvimento de Pereira com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Na entrevista, o pastor voltou a negar todas as acusações e chegou a dizer que nunca teve qualquer relação --mesmo que consensual-- com qualquer fiel. A defesa completou a afirmação de Pereira e disse que as vítimas teriam sido coagidas a prestar depoimento contra o religioso.
E quanto ao comando dos ataques contra a sede da ONG AfroReggae, no Complexo do Alemão (RJ) --que foi atribuído a ele pelo titular da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), Márcio Mendonça Dubugras--, Pereira também negou. "José Junior me acusa desde 2012, sem prova e sem conteúdo."
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