Aeronautas e aeroviários recusam proposta das empresas aéreas e decretam estado de greve
Os aeronautas -- pilotos, copilotos e comissários de bordo-- e os aeroviários --que trabalham em terra-- decidiram decretar estado de greve, após rejeitarem a proposta de reajuste salarial feita pelas empresas aéreas.
A decisão foi tomada em assembleias realizadas nesta sexta-feira (13) em várias cidades do país. Durante as reuniões, as duas categorias aprovaram indicativo de paralisação para a próxima sexta-feira (20).
Na próxima terça-feira (17), os aeroviários planejam realizar mobilizações em diversos aeroportos do país e entregar aos passageiros uma carta para informar sobre a greve prevista para a sexta-feira.
Os aeronautas pedem aumento salarial de 8%, além de folgas fixas anuais, folgas regulamentares, duração mínima da jornada de trabalho, previdência privada, plano de saúde, entre outras reivindicações.
Os aeroviários também querem reajuste de 8%, além de aumento de 20% na cesta básica, no vale-alimentação, no vale-refeição e nas diárias, e a criação de piso salarial para as funções de atendente de check-in e despachante.
Na quarta-feira (18), será realizada uma nova rodada de negociações entre as categorias e os sindicatos patronais. As empresas aéreas ofereceram reajuste salarial de 5,6%, equivalente à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 12 meses.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas e o Sindicato Nacional dos Aeroviários, há atualmente cerca de 84 mil profissionais das duas categorias em todo o país.
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