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Policiais militares do DF protestam no Congresso contra prisão de colegas

Um grupo de policiais militares ocupou a entrada da Câmara dos Deputados, em Brasília - Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados
Um grupo de policiais militares ocupou a entrada da Câmara dos Deputados, em Brasília Imagem: Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados

Bruna Borges

Do UOL, em Brasília

26/02/2014 15h36

Policiais militares do Distrito Federal protestam no Congresso Nacional nesta quarta-feira (26) contra a prisão de 12 colegas suspeitos de participação da chamada "operação tartaruga", movimento deflagrado em outubro do ano passado para pressionar o governo Agnelo Queiroz (PT) a conceder reajustes à categoria. Os policiais pedem a soltura dos presos.

O movimento é liderado pelo deputado distrital Aylton Gomes (PR-DF) e pelo ex-cabo e  deputado distrital Patrício (PT-DF). Segundo eles, nove dos PMs ainda estão presos.

Segundo a assessoria de Gomes, cerca de 2.000 policiais iniciaram o protesto na Câmara Distrital e marcharam em direção ao Congresso Nacional, em Brasília.

“Nós estamos aqui para mostrar nossa indignação pela prisão arbitrária de nossos companheiros”, afirmou Gomes. “Nosso protesto é pacífico e viemos aqui dialogar. Mas nosso coração está indignado.”

Os manifestantes desceram a rampa que dá acesso ao Congresso e sentaram-se à frente da entrada da chapelaria do edifício. Eles gritam: “abaixo a ditadura, cadeia é para bandido”.

A entrada no Congresso está restrita e a segurança foi reforçada.

Um grupo de dez manifestantes e os deputados devem ser recebidos pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), segundo a assessoria de Gomes.

Os PMs presos foram detidos na semana passada. Eles serão investigados por casos de omissão e de quebra de disciplina, além de casos de divulgação da material estimulando colegas a aderir ao movimento.

A operação tartaruga reduziu a ação de policiais militares e bombeiros no Distrito Federal.