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Motorista é preso dirigindo embriagado ambulância de hospital de Natal

A ambulância também estava irregular, com a documentação atrasada desde 2010 - Polícia Militar/Divulgação
A ambulância também estava irregular, com a documentação atrasada desde 2010 Imagem: Polícia Militar/Divulgação

Aliny Gama

Do UOL, em Maceió

17/08/2015 14h28

Um motorista de ambulância do Hospital Ruy Pereira, localizado em Natal (RN), foi preso dirigindo o veículo embriagado na madrugada do último sábado (15). Ele foi parado em blitz da Lei Seca, realizada no bairro Tirol, zona leste, e acabou preso.

A ambulância também estava irregular, com a documentação atrasada desde 2010. O veículo foi apreendido e levado ao pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Segundo a Polícia Militar, o motorista tentou convencer os policiais de não realizarem o teste de alcoolemia “porque estava em serviço”, mas a equipe negou alegando que a blitz era para todos os motoristas que passavam pelo local.

No momento da blitz, o motorista não levava nenhum paciente dentro da ambulância.

O teste de alcoolemia apontou que ele possuía 0,49 miligrama de álcool por litro de ar e ele foi preso em flagrante. O limite tolerado é de 0,33 miligrama.

O motorista estava cedido do Hospital Ruy Pereira ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, a maior emergência pública do Estado. Os dois hospitais informaram que ele será afastado da função.

O Hospital Ruy Pereira disse que abriu processo administrativo para apurar o caso e classificou a conduta do motorista como “irresponsável”.

O hospital destacou ainda que orienta os funcionários a não ingerirem bebida alcoólica antes de ir trabalhar ou durante o expediente. O Ruy Pereira não se posicionou sobre a falta de documentação da ambulância.

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel disse que não existe legislação do Estado que controle a ingestão de bebida alcoólica por funcionários durante o serviço e informou que a responsabilidade de “fiscalizar a quantidade de bebida consumida por qualquer cidadão é a Lei Seca”.

O Walfredo destacou ainda que o motorista “é alcoólatra e precisa de tratamento.” O nome do motorista não foi informado pela PM e nem pelos hospitais.