Mulher é indiciada por morte de filha de 9 meses em Belo Horizonte
Uma mulher que trabalhava em creche de Belo Horizonte foi indiciada por homicídio triplamente qualificado pela morte da filha, de apenas 9 meses, que teria sido asfixiada pela acusada, em janeiro deste ano, dentro de casa situada bairro da região nordeste da capital mineira.
Segundo a Polícia Civil, Jéssica Nunes Mateus, 24, havia confessado o crime e alegado que matou por ter se irritado com o choro da criança. Ela foi apresentada à imprensa, nesta terça-feira (31), após ter sido presa no último dia 24, no Estado do Rio de Janeiro.
Ainda conforme a investigação, no dia do crime, ela acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) alegando que a criança teria se asfixiado com leite de uma mamadeira que usava. A equipe de pronto-atendimento tentou reanimar a menina, mas não conseguiu.
“Com a realização da necropsia, os médicos legistas atestaram a ausência de alimentos nas vias respiratórias da criança. Entretanto, notaram a presença de sinais de asfixia”, contou por meio da assessoria da corporação o delegado Emerson Morais, responsável pelo caso.
De acordo com o laudo, havia pontos hemorrágicos no coração e no pulmão do bebê, sinais característicos em casos de asfixia.
Após a liberação do laudo, a acusada foi novamente ouvida pelos investigadores e, neste momento, teria confessado o assassinato. A polícia disse ter ouvido da acusada que ela apertou as narinas e tapou a boca da menina.
No entanto, a polícia informou que ela foi ouvida e liberada porque “não havia mais os requisitos necessários para a prisão em flagrante”. Se condenado, ela pode ter de cumprir, caso seja condenada, de 12 a 30 anos pela acusação de triplo homicídio.
Perda da visão
A mulher já respondia pelo crime de tentativa de homicídio contra a criança. A polícia revelou que, em maio do ano passado, quando a criança tinha apenas 10 dias de vida, ela foi agredida com um soco supostamente desferido pela acusada. A mãe teria se irritado após discussão com a sogra sobre supostas agressões à neta.
A recém-nascida foi internada com traumatismo craniano e com a constatação da perda da visão de um dos olhos.
A polícia ainda relatou que testemunhas apontaram histórico de agressões contra a menina cuja autoria atribui à mãe. A acusada foi submetida a exames de sanidade mental que, conforme a investigação descartou a hipótese de ela não ser capaz de responder pelos seus atos. A indiciada não tinha antecedentes criminais.
O UOL tentou localizar algum advogado que representasse a mulher, mas não conseguiu obter a informação se ela já teria nomeado algum profissional para defendê-la.
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