Ônibus são incendiados na Lapa, centro do Rio, em protesto contra reformas
Ao menos oito ônibus e um carro foram incendiados na Lapa, bairro do centro do Rio, no começo da noite desta sexta-feira (28) em protesto contra as reformas do governo Michel Temer. Assustados, passageiros saíram correndo. Bombeiros foram acionados. Manifestantes fizeram barricadas com fogo no meio das vias e tentaram incendiar um caminhão com a logomarca da Shell (não há informações se o veículo carregava combustível). Não houve feridos em decorrência dos incêndios.
Os coletivos foram queimados na região da rua do Passeio, próximo da Sala Cecília Meirelles. Um carro foi queimado na Cinelândia, perto do cine Odeon. A região central do Rio se transformou em praça de guerra após PMs lançarem bombas, por volta das 16h15, contra manifestantes na frente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Os agentes dispersaram o protesto e manifestantes reagiram lançando pedras e coquetéis molotov.
Com rostos cobertos, manifestantes fizeram diversas barricadas, queimando lixo e tapumes de madeira usados por comerciantes. Várias agências bancárias e a estação Candelária do VLT, perto da avenida Presidente Vargas, foram destruídas. Placas de rua e postes foram arrancados.
Durante toda a tarde, PMs marcharam em direção aos manifestantes lançando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Os agentes seguiam reprimindo os manifestantes até a noite desta sexta. Um ato pacífico que acontecia na Cinelândia também foi dispersado pela polícia.
Mais cedo, a corporação reprimiu outros dois atos na capital fluminense: próximo do Aeroporto Santos Dumont e da Rodoviária Novo Rio. Nas duas ocasiões, manifestantes bloquearam vias como uma forma de protesto e os PMs agiram com bombas e balas de borracha para dispersar.
Entretanto, os agentes seguiram lançando mão de artefato não letal pesado para dispersar os manifestantes. Houve intenso confronto na avenida Rio Branco. Na esquina dessa avenida com a Presidente Vargas, os policiais agiram de forma enérgica, cercando a multidão. Houve correria tanto dos manifestantes que praticavam atos de vandalismo como de professores e servidores.
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