Por passe livre e contra privatizações, movimentos sociais invadem Câmara de SP
A Câmara dos Vereadores de São Paulo foi invadida por movimentos sociais ligados à educação e cultura por volta das 13h30 desta quarta-feira (9).
As reivindicações dos movimentos são a "revogação imediata de todas as medidas que cortam o passe livre estudantil e a suspensão dos projetos de lei das privatizações".
Em nota, a Câmara informou que recorreu à Justiça para pedir a reintegração de posse do espaço. A sessão, que aconteceria a partir das 15h, foi transferida para o Salão Nobre.
Uma comissão formada pelos manifestantes está desde as 16h numa reunião com o presidente da casa, o vereador Milton Leite (DEM). O posicionamento é de que não haverá negociação enquanto não houver a desocupação.
Mais cedo, os movimentos afirmaram que não deixariam a Câmara até que o presidente os atendesse para discutir as propostas.
Vereadores do PSOL apoiam a iniciativa dos movimentos e acompanham as negociações entre os manifestantes, a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar.
Segundo a Câmara, o movimento até o momento é pacífico. Porém, a Tropa de Choque da GCM (Guarda Civil Municipal) está no local para, segundo Leite, garantir a integridade física e a preservação do patrimônio.
O presidente da Câmara disse que a reintegração de posse poderia ser feita mesmo sem autorização judicial, conforme as regras do Regimento Interno, mas ele optou ir até a Justiça.
"Mantenho diálogo com o movimento no sentido de que eles deixem o local e possamos discutir as reivindicações", afirmou o democrata. De acordo com Leite, os manifestantes que deixarem o plenário não poderão retornar.
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