Após rebelião com 9 mortos, Cármen Lúcia exige inspeção em presídio de Goiás
Após a ocorrência de uma rebelião entre os presos, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) exigiu que a Justiça de Goiás realize uma inspeção no presídio de Aparecida de Goiânia, apresente relatório em 48 horas sobre as condições dos detidos e da cadeia e informe as providências adotadas pelo Judiciário.
O pedido consta de ofício enviado nesta terça-feira (2) pela presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, ao presidente do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás), desembargador Gilberto Marques Filho.
No documento, Cármen Lúcia também pede que seja enviado ao CNJ os resultados da última inspeção realizada no presídio.
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A rebelião deixou nove detentos mortos e outros 14 feridos, além de ao menos 99 ainda foragidos, de acordo com a Seap-GO (Superintendência de Administração Penitenciária de Goiás). A motivação para a rebelião ainda não está clara.
A rebelião começou por volta das 14h de segunda-feira (1º), quando presos da ala C da colônia invadiram as alas A, B e D. Estas alas abrigam detentos do chamado grupo dos "bloqueados" --os que cumprem pena em regime fechado.
A SSPAP (Segurança Pública e Administração Penitenciária) de Goiás informou que já disponibilizou o presídio para ser vistoriado em qualquer horário. Também afirmou que o próprio Tribunal de Justiça do Estado marcou a vistoria para essa quarta-feira (02), às 8h30. Além de assegurar que o presídio de Aparecida de Goiânia passou por revista padrão, no final de outubro de 2017.
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