CE tem menor nº de ataques em 5 dias; mais 200 homens reforçarão segurança
O governo do Ceará anunciou, na noite dessa segunda-feira (7), que mais 200 integrantes da Força Nacional de Segurança começaram a chegar ao estado para reforçar a segurança e combater a onda de ataques iniciada na última quarta-feira (2). Policiais de três estados também reforçarão as ações.
Nesta segunda-feira, entre 8h e 18h, foram registrados quatro atentados, segundo informou a SSPDS (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social). O número é o menor desde o dia de quinta-feira.
Segundo o governo estadual, além do efetivo, mais 42 viaturas chegam ao estado. Hoje, o Ceará já conta 300 policiais da Força Nacional que chegaram ao Estado desde a sexta-feira.
Segundo informou ao UOL o Ministério da Justiça e Segurança Pública na noite desta segunda, o efetivo da Força será ampliado e chegará a 406 homens. Ao todo serão 96 veículos à disposição das equipes.
PMs de outros estados
Além dos homens da Força Nacional, o governo do Ceará informou que 43 policiais militares e agentes de inteligência do Piauí, Pernambuco e Santa Catarina também estão no estado para auxiliar as ações de segurança. Eles se somam aos 100 PMs da Bahia estão no Ceará desde o fim de semana e também reforçam a segurança.
Por conta dos novos ataques registrados, a SSPDS informou que segue com a operação no interior dos coletivos da Grande Fortaleza. Não houve registro de ataques a ônibus desde a tarde do último domingo (6).
"Neste momento, 200 linhas de ônibus na Capital e Região Metropolitana circulam com a presença ostensiva de policiais militares e também escoltados com equipes do motopatrulhamento. O reforço na operação corresponde ao incremento diário de 800 policiais militares", informou a pasta.
Nesta segunda-feira, o clima de medo ainda imperou em boa parte a população na região metropolitana, e muitos comércios fecharam as portas mais cedo após ordens supostamente vinda de facções.
O governo do Estado pediu que a população e comerciantes não se intimidem com boatos e supostas ameaças e disse que elas são uma resposta à dura ação estatal contra as facções organizadas, que são contra mudanças disciplinares no sistema prisional.
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