João de Deus: defesa pede ao STJ que ele continue internado fora da prisão
A defesa de João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que a internação do médium seja prorrogada. Não há prazo para que a solicitação seja analisada pelo ministro Nefi Cordeiro.
João de Deus --acusado de crimes sexuais-- pôde deixar a prisão para ficar internado em hospital de Goiânia no final de março. O prazo para retorno dele à prisão acaba no começo deste mês. Caso Cordeiro negue o pedido da defesa, o médium deverá voltar ao Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia (GO).
Desde que João de Deus foi preso, a defesa tem relatado uma piora no estado de saúde de seu cliente.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) chegou a contestar a decisão do ministro do STJ para que o médium ficasse internado. Por unanimidade, a 6ª Turma da Corte negou o recurso da Procuradoria.
Para a PGR, existiriam divergências entre os relatórios feitos pela penitenciária e por médicos particulares a respeito do estado de saúde de João de Deus. A Procuradoria, então, pediu que o médium voltasse à prisão e que fosse feito um novo laudo para saber as reais condições do acusado.
A defesa de João de Deus contesta a análise da PGR e diz que "não há contradição [entre os laudos], mas, sim, diferença na forma de relatar e avaliar o resultado do exame, bem como no grau de detalhe das informações", aponta. "Enquanto o médico [particular] avaliou o risco global de grave piora na saúde do paciente, o relatório [do presídio] apenas narra ocorrências de emergências médicas", complementa.
Os advogados do médium aproveitam para dizer que a saúde de seu cliente "piorou muito". "Nenhum médico --aliás nenhuma pessoa-- pode achar que um idoso de 77 anos, cardíaco e operado de câncer do estômago teve 'melhora significativa' desde que foi preso. Basta dizer que o paciente teve significativa e rápida perda de peso, algo em torno de 17 kg..."
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