Fazendas do "embaixador do tráfico" vão a leilão com lance de R$ 7,5 mi
Duas fazendas de Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, acusado de tráfico internacional de drogas, vão a leilão no próximo dia 30, às 10h, dois anos depois da prisão dele. Interessados em arrematar os bens do "embaixador do tráfico" - como também é conhecido - podem participar pela internet ou então presencialmente, em Curitiba.
Um dos nomes mais procurados pela Polícia Federal e Interpol na América do Sul, Cabeça Branca foi preso em julho de 2017 durante a Operação Spectrum, depois de fazer cirurgias plásticas para alterar sua fisionomia. Ele é apontado como um dos maiores fornecedores de drogas para facções como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho).
As duas propriedades em leilão, que fazem parte de um patrimônio de cerca de R$ 350 milhões, ficam em Marcelândia, norte de Mato Grosso. É possível fazer visitar aos locais.
Para arrematar a fazenda Estrelinha, de 596,4 hectares, o lance mínimo é de R$ 7,5 milhões. Já a fazenda Jupinda II, de 620,5 hectares, tem como lance mínimo R$ 1,2 milhão.
Caso não sejam leiloadas, as fazendas devem ir para um segundo leilão, em 13 de agosto, às 10h. Nesta data, o lance mínimo deve ser igual ou superior a 80% do valor da avaliação da propriedade.
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