Passageiro é preso a bordo pela PF por fumar durante voo São Paulo-Recife
A PF (Polícia Federal) em Pernambuco informou hoje que um homem de 27 anos foi preso em flagrante, dentro de um avião da Gol, por fumar dentro do banheiro de aeronave durante o voo. A detenção ocorreu no domingo (1º) à tarde, logo após o pouso no aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife.
O auxiliar de serviços gerais é pernambucano, mas mora em Brasilândia (SP). Ele não possuía antecedentes criminais e foi liberado pela Justiça após audiência de custódia. Ele vai responder processo na jurisdição federal.
Segundo a PF, a aeronave saiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Recife. Já perto do final do voo, o passageiro foi ao banheiro, fechou a porta, acendeu o cigarro e fez o sensor de fumaça disparar o alarme da aeronave.
A PF ainda explicou que a equipe da Gol a bordo advertiu o passageiro e apreendeu parte do cigarro que estava fumando. O comandante do voo acionou a PF, que após o pouso prendeu o passageiro no interior do avião, de onde foi levado para a Delegacia de Imigração.
Em depoimento, o suspeito disse que acendeu o cigarro porque estaria "com muita vontade de fumar" e não sabia da proibição. Ainda conforme a PF, ele afirmou que "deu apenas dois tragos quando percebeu que o alarme sonoro da aeronave havia disparado." O homem ainda teria demonstrado "profundo arrependimento" com o problema causado.
O suspeito foi levado para a Superintendência da Polícia Federal no Recife, onde foi autuado pelo crime contido no artigo 261 do Código Penal, que fala em "expor a perigo aeronave ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação aérea". Se condenado, pode pegar entre 2 a 5 anos de prisão.
Em nota enviada ao UOL, a Gol confirmou o incidente no voo G3 1616.
"[O passageiro] foi acionado, sendo necessário a tripulação, após o pouso, solicitar a presença da Polícia Federal a bordo. A Companhia reitera que em todos os seus voos os clientes são alertados sobre a proibição de fumar nas aeronaves comerciais brasileiras conforme regra estabelecida pelos órgãos competentes", disse o texto.
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