Menino morre com sinais de maus-tratos no RS; padrasto e mãe são presos
Resumo da notícia
- Um menino de três anos morreu com sinais de maus-tratos em Porto Alegre
- O padrasto e a mãe da criança foram presos
- Segundo a polícia, o menino possuía lesões recentes e antigas
- Crime será investigado pela 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
Um menino de três anos morreu com sinais de maus-tratos na noite de ontem na zona norte de Porto Alegre. A mãe e o padrasto da criança foram presos. Segundo o delegado plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Carlo Butarelli, o menino possuía lesões recentes e antigas, algumas em processo de cicatrização. "Há a suspeita que tenha sofrido chutes e pontapés, além de ter sido agredido com a palma de um facão. Há vários sinais de agressão espalhados pelo corpo dele", disse.
Há a suspeita de que a criança tenha sofrido abuso sexual. Entretanto, segundo Butarelli, é necessário laudo pericial para confirmar ou refutar essa possibilidade. "Por enquanto isso é só uma suspeita. Não se pode afirmar", salientou. O nome do menino não foi repassado pela Polícia Civil.
Na tarde de ontem, de acordo com a polícia, a mãe da criança teria entrado correndo com o filho nos braços e pedido socorro em uma loja na avenida Saturnino de Brito, na Vila Jardim, que fica próxima à casa da família. Funcionários chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Brigada Militar. Dali, a criança seguiu para o Hospital Cristo Redentor, mas no caminho já foi constatado o óbito. De acordo com o delegado, os servidores do Samu afirmaram que a criança já estava sem vida na loja, mas tentaram reanimá-la a caminho da casa de saúde.
Enquanto o menino era atendido, policiais militares passaram a fazer buscas pelo padrasto, que foi localizado nas redondezas. A mãe, de 18 anos, também foi detida. Segundo o delegado, os dois foram presos suspeitos de homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e por crime contra menor de 15 anos. Butarelli afirmou que a mulher pode responder como coautora.
O padrasto e a mãe da criança ainda não têm advogados e, por isso, o delegado decidiu ouvi-los apenas em juízo, com a presença de um defensor público. A polícia já pediu à Justiça a conversão da prisão de flagrante para preventiva. A partir de hoje, o crime será investigado pela 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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