Telefone da Defesa Civil não funciona na hora de chuva recorde em BH
O 199, número do telefone de emergência da Defesa Civil de Belo Horizonte, não funcionou durante algumas horas nesta sexta-feira (24), quando a região metropolitana da capital mineira recebia o maior volume de chuvas em 110 anos, em média, superior a 100 milímetros.
A informação foi dada pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, na manhã de hoje, e confirmada ao UOL pela assessoria de imprensa da Defesa Civil de Belo Horizonte.
A assessoria, porém, não precisou quanto tempo o número de emergência da Defesa Civil ficou indisponível. Mas admitiu a ocorrência no período crítico da chuva.
Em visita à Vila Bernadete, no Barreiro, na manhã de hoje, onde até por volta de 17h de hoje foram encontrados dois corpos num desabamento e cinco pessoas estavam desaparecidas, o prefeito também afirmou que a área não foi considerada prioridade no atendimento às vítimas da chuva.
A região do Barreiro, com 54 bairros e uma população estimada de 282 mil habitantes, teve entre a sexta-feira (24) e o sábado (25) um volume de chuvas de 124 milímetros,
O prefeito afirmou que a Defesa Civil recebeu ligação, às 16h30 de ontem, de funcionários da Regional Barreiro (espécie de subprefeitura em BH), informando que havia barracões na Vila Bernadete ameaçados de cair, por conta da intensidade das chuvas naquele momento. A ocorrência, porém, não foi priorizada pela Defesa Civil.
Segundo Kalil, a Prefeitura de Belo Horizonte não considerou a Vila Bernadete como área de risco, naquele momento.
"Nós tínhamos 500 solicitações e esta não era uma área que considerávamos de alto risco", disse o prefeito.
Horas depois, cinco casas desabaram na Vila Bernadete, deixando sete vítimas. Dois corpos foram retirados do local, Cinco pessoas ainda estão soterradas, até por volta de 17 horas deste sábado (25).
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