Polícia identifica 15 vítimas do acidente da BR-116; causa é investigada

A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) identificou 15 mortos no acidente na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), na madrugada de sábado (21). Até a última atualização da corporação, 14 deles já foram liberados para as famílias. Segundo as investigações, uma das hipóteses consideradas é que o acidente tenha sido causado pela explosão do pneu do ônibus.

Possíveis causas

Três sobreviventes do acidente disseram que, antes de se chocar com o caminhão, o pneu do ônibus teria estourado. Esta é uma das hipóteses que estão sendo consideradas nas investigações da PCMG.

Carreta estaria em alta velocidade. A outra linha de investigação é de que a carreta estava com excesso de peso, em alta velocidade, e que, na altura do distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, um grande bloco de granito se soltou de um dos reboques, caindo na pista para, em seguida, ser atingida pelo ônibus.

Ontem (24), o motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, de 49 anos, se apresentou à Polícia Civil e prestou depoimento por cerca de seis horas. De acordo com sua defesa, ele não estava foragido e não teria responsabilidade pela causa do acidente. As investigações prosseguem em inquérito policial aberto sobre o caso.

Relembre o caso

Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente entre o ônibus e uma carreta aconteceu na BR 116, no quilômetro 286, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni. O ônibus saiu de São Paulo na sexta-feira (20) com destino a Vitória da Conquista, na Bahia.

O acidente resultou, ao todo, na morte de 41 pessoas. Todas elas estavam no ônibus que teria colidido de frente com uma carreta e acabou pegando fogo em seguida, incluindo o motorista. A maioria das vítimas ficou presa às ferragens e tiveram os corpos carbonizados pelo incêndio.

Além do ônibus e da carreta, um carro que vinha atrás dos veículos também colidiu com o ônibus. Os três ocupantes sobreviveram.

O processo de identificação está sendo feito no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.

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"A PCMG trabalha com celeridade para identificação dos corpos. Ainda não é possível precisar quanto tempo esse processo levará, em razão da complexidade dos exames realizados. Ressalta ainda que, em respeito às famílias das vítimas, desde o primeiro dia, as equipes de trabalho foram reforçadas, mediante convocação extraordinária de servidores, com o objetivo concluir a missão de identificar e liberar os corpos no menor prazo possível", informou a Polícia, em nota.

O acolhimento aos familiares e os esclarecimentos sobre o processo de identificação dos corpos continuam a ser realizados pela assistência social do IML pelo telefone: (31) 3379-5059.

*Com informações da Agência Brasil.

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