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Em SP, professora passa mal ao tomar água; polícia investiga envenenamento

A escola estadual Aniz Badra, no Grajaú, zona sul da capital paulista, onde professora passou mal após beber água - Reprodução
A escola estadual Aniz Badra, no Grajaú, zona sul da capital paulista, onde professora passou mal após beber água Imagem: Reprodução

Cleber Souza

Do UOL, em São Paulo

14/02/2020 18h27Atualizada em 15/02/2020 19h16

Resumo da notícia

  • Professora foi hospitalizada com suspeita de envenenamento depois de tomar água
  • Socorrida por diretora, vítima foi levada ao hospital e liberada após observação médica
  • Responsáveis por alunos foram chamados; Conselho Tutelar acompanha o caso

Uma professora de 42 anos foi hospitalizada com suspeita de envenenamento depois de tomar água na escola onde trabalha. O fato ocorreu na tarde de ontem (13) na Escola Estadual Dr. Aniz Badra, no bairro Parque Residencial Cocaia, Grajaú, na zona sul da capital paulista.

Segundo testemunhas, dois alunos com idades entre 10 e 11 anos são considerados suspeitos. A delegacia responsável não deu detalhes sobre as investigações quanto à autoria da ação.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informa que o suposto envenenamento está sendo investigado no 101º distrito policial do Jardim das Imbuias, na zona sul.

A primeira informação da polícia é de que o caso foi registrado na unidade como "envenenamento de água potável, substância alimentícia ou medicinal".

A professora leciona para alunos do 4º ano do Ensino Fundamental e foi socorrida pela diretora da unidade ao apresentar sintomas. Ela foi levada ao Pronto-Socorro Maria Antonieta, também no Grajaú.

Um irmão da vítima, que preferiu não se identificar, disse em um primeiro contato com o UOL, que sua irmã foi medicada e liberada depois da observação médica. A Secretaria de Saúde do Estado confirmou a informação, e reforçou que ela recebeu altas às 22h50 de ontem.

A reportagem procurou a unidade escolar para esclarecimentos, mas o retorno foi dado pela Seduc (Secretaria da Educação) de São Paulo. Em nota, a secretaria afirma que "repudia" o fato contra a professora e que a Diretoria Regional de Ensino está dando "total apoio" à professora.

"Os responsáveis pelos alunos foram chamados e será realizada uma reunião para definir as medidas que serão adotadas aos estudantes. O Conselho Tutelar acompanha o caso e um boletim de ocorrência foi registrado", diz o texto.

"A Diretoria Regional está prestando total apoio à professora. Uma equipe do Programa Conviva e do CRAVI, centro vinculado à Secretaria da Justiça, está na escola para desenvolver ações com foco na melhoria do clima escolar e dar suporte aos professores e alunos, além de toda comunidade escolar", completa.

Até a publicação desta matéria, a família e a vítima não quiseram se pronunciar mais sobre o ocorrido.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no quinto parágrafo, a professora teve a idade revelada. Ela tem 42 anos, como consta no primeiro parágrafo. A informação foi corrigida.