SP cria plataforma para monitorar transmissão da covid em escolas
A incidência de casos suspeitos de covid-19 nas escolas da rede municipal da capital paulistana será monitorada por uma plataforma desenvolvida pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME).
O acompanhamento dos casos suspeitos vai ser responsabilidade da equipe gestora das escolas, por meio da plataforma CITsmart, na sessão Monitoramento COVID-SIMC-19.
Caso haja constatação de um ou mais sintomas, a escola fica encarregada de fazer o isolamento do estudante, entrar em contato com a família, preencher o formulário no sistema CITsmart e imprimi-lo, orientando que os responsáveis levem a criança até a UBS de referência.
No caso dos educadores, o profissional deve ir até a unidade de saúde. Na confirmação de infecção por covid-19, os familiares também devem comunicar a escola de forma imediata, para evitar a disseminação de casos nas escolas.
O formulário com o registro da suspeita deve ser impresso para a UBS de referência, com o objetivo de agilizar o atendimento e permitir o controle das autoridades de saúde e educação do município.
Caso o monitoramento identifique que há dois ou mais casos suspeitos ou confirmados, toda a turma será afastada. Os turnos serão suspensos se mais turmas apresentarem casos, de acordo com a prefeitura.
São considerados como sintomas da covid-19:
- dor de cabeça;
- dor de garganta;
- tosse;
- coriza;
- falta de ar;
- perda de olfato ou paladar;
- obstrução nasal (em crianças).
Volta às aulas em SP e greve de professores
As escolas municipais de São Paulo retomaram as aulas presenciais nesta segunda-feira (15), após 329 dias de ensino remoto por conta da pandemia da covid-19.
As instituições estavam fechadas desde março de 2020 e desde então estavam recebendo alunos de forma presencial apenas para atividades extracurriculares.
Desde a última semana, professores da rede decretaram greve. A categoria pede que as aulas continuem sendo realizadas a distância.
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