Topo

Esse conteúdo é antigo

Carro atola em praia de SP após maré subir e fica cheio de areia; veja

Veículo ficou preso na areia em Ilha Comprida e acabou atingido pela alta da maré - Reprodução/Whatsapp
Veículo ficou preso na areia em Ilha Comprida e acabou atingido pela alta da maré Imagem: Reprodução/Whatsapp

Ed Rodrigues

Colaboração para o UOL, no Recife

01/03/2021 11h30

O veículo de um casal de turistas atolou em uma praia de Ilha Comprida (SP) após a maré subir. O carro ficou preso na faixa de areia até a tarde de ontem.

Uma equipe da Prefeitura da cidade foi acionada e precisou de duas retroescavadeiras e um guincho para retirar o automóvel quando a maré baixou.

Moradores da região disseram que não é permitido o tráfego de veículos naquele trecho da praia de Balneário Jardim Tropical. Os turistas, segundo uma testemunha, aparentemente seguiam para as cachoeiras do município.

"É um caminho que o povo insiste em fazer. Eles passaram já era noite, e o carro atolou. O motorista tentou de tudo quanto foi jeito tirar, mas não conseguiu", contou Virgínia Pompeia, que veraneia na cidade.

Virgínia relembrou que a situação foi se complicando com a maré subindo. "Uns pescadores tentaram ajudar. Empurraram e puxaram, mas água subiu e entrou no carro", disse.

Os turistas não tiveram as identidades reveladas. Assim, não foram encontrados para comentar o acidente.

Carro cheio de areia - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

De acordo com a Divisão de Trânsito de Ilha Comprida, o casal reside em Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, e foi à região apenas para passar o fim de semana.

"Eles falaram que não sabiam que era proibido trafegar por ali. Em algumas áreas, é permitida a passagem de veículo por não haver acesso alternativo. Mas naquele trecho, não", explicou o fiscal de trânsito Sergio Morato.

Morato acrescentou que no trecho do acidente há uma via asfaltada. "Naquele local, realmente não tinha necessidade de estarem transitando na praia", continuou.

Ainda segundo o fiscal, nesses casos, o proprietário é quem deve arcar com as despesas da retirada. "Tem que cobrir os custos e ainda tem a autuação por parte do Departamento de Trânsito", disse.