Promotor é preso suspeito de matar a esposa em Belo Horizonte
O promotor André Luís Garcia de Pinho é suspeito de matar sua mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos, na sexta-feira (2), no bairro Buritis, em Belo Horizonte. As circunstâncias da morte estão sendo investigadas pela Polícia Civil.
André Luís foi ouvido hoje de manhã em uma audiência de custódia que, segundo Robson Lucas, advogado de defesa, abordou os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. O apartamento do casal foi alvo de diligencias de órgãos da justiça e segurança pública na manhã de ontem. O casal teve cinco filhos.
Em nota, o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) disse hoje que não irá passar atualizações sobre o caso por estar em segredo de justiça. Ontem, o MPMG divulgou nota conjunta com a Polícia Civil, dizendo que "por meio do Gabinete de Segurança e Inteligência (GSI) e do Centro de Apoio das Promotorias Criminais (Caocrim), e em conjunto com as Polícias Civil e Militar, realizaram diligências na manhã deste domingo dando seguimento às apurações relacionadas aos fatos ocorridos na sexta-feira, envolvendo a morte da senhora Lorenza Maria Silva de Pinho, esposa do promotor de Justiça André Luís Garcia de Pinho".
Já a Polícia Civil disse em nota divulgada no final de semana que os exames de necropsia foram concluídos já na madrugada de sábado no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLar).
"Todos os elementos de investigação estão sendo compartilhados com o MPMG", diz o conteúdo da nota.
A reportagem procurou a PC novamente hoje, mas a assessoria da corporação indicou o caso será tratado com a imprensa somente por meio do Ministério Público.
O promotor, que é suspeito no caso, trocou seu advogado de defesa momentos antes de ser ouvido na audiência de custódia. "Eu ia fazer [a audiência], mas no início ele me informou que preferiu pedir para que um amigo dele passasse a cuidar do caso", disse o advogado Sérgio Leonardo.
O novo advogado de defesa, Robson Lucas, esclareceu ao UOL que seu trabalho será pautado no que dirão os laudos do IML. "O que estamos questionando é que não há prova pericial que comprova a existência de um crime. Então estamos aguardando a conclusão e disponibilidade do laudo e do exame toxicológico feitos pelo IML para avaliar quais serão as providências de defesa", diz Robson.
Detalhes de como o corpo da vítima se encontrava ou causa da morte não foram divulgados. A reportagem tentou localizar algum familiar da vítima, mas até o momento não conseguiu contato.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.